Plataforma traz jornalismo de dados sobre gênero com foco em direitos humanos

Marcha das Vadias Brasília Foto Mídia Ninja

Marcha das Vadias- Brasília/DF. Foto: Mídia Ninja

20 de setembro, 2022 Brasil de Fato

De olho nas eleições e no acesso à democracia, a plataforma costura parcerias e cria ferramentas de consulta pública

(Alex Mirkhan/Brasil de Fato) Uma plataforma de jornalismo especializada em analisar e divulgar dados sobre gênero e raça. Desde 2016, a Gênero e Número tem ajudado a abrir caminhos para qualificar o debate sobre temas que afetam uma parcela considerável da população brasileira ignorada pelas leis, pelos políticos e, em diferentes medidas, pelo Judiciário e pela mídia.Análises complexas feitas sobre realidades ainda pouco estudadas e radiografadas por pesquisas demográficas de grande porte, como o Censo, que não é feito desde 2010. Por exemplo, como a desinformação e a violência nas redes afetam a rotina de jornalistas mulheres? Qual a dimensão da violência eleitoral contra candidaturas de pessoas LGBTQIA+ e o que levou o preconceito a se tornar até mote de campanhas da extrema-direita?

Para encontrar respostas objetivas e fundamentar suas teses, a equipe da plataforma faz um trabalho minucioso de cruzamentos de dados e, na falta deles, também elabora estudos próprios. Uma abordagem que ganharia destaque a cada publicação e passaria a atrair cada vez mais parcerias com organizações da sociedade civil.

“Como outras organizações não têm costume ou equipe para esmiuçar bancos de dados, eles procuram a Gênero e Número para fazer essa análise e para distribuir os conteúdos, o que envolve reportagens, criação de sites e outros produtos. E também pela nossa direção de arte, que sempre fez um trabalho competente de produção de gráficos e infográficos”, explica Vitória Régia da Silva, editora-assistente da plataforma.

Fundada por três jornalistas – Giulliana Bianconi, Natália Mazotte e Maria Lutterbach – a Gênero e Número se inspirou, no início, em publicações especializadas em pautas feministas que começavam a surgir mundo afora. “Mas, com o tempo, a gente viu que não dava para falar sobre gênero no Brasil sem falar de raça. Pouco depois, a gente também expandiu a nossa cobertura para falar de diversidade sexual”, pontua Vitória.

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