EUA deixarão de financiar Fundo de População da ONU sobre aborto

04 de abril, 2017

Governo de Trump vai retirar US$ 32,5 milhões previstos para 2017

O governo dos Estados Unidos planeja deixar de financiar o Fundo de População das Nações Unidas (FPNU) devido às práticas coercitivas de planejamento familiar, que incluem o recurso forçado ao aborto na China, segundo fontes oficiais.

(O Globo, 04/04/2017 – acesse no site de origem)

Segundo um comunicado do Departamento de Estado divulgado na segunda-feira, o presidente Donald Trump instruiu neste sentido o secretário de Estado, Rex Tillerson.

O secretário poderá “tomar todas as ações necessárias (…) para garantir que os contribuintes americanos não financiem organizações ou programas que apoiem ou participem em planos de aborto coercitivo ou esterilização involuntária”, indicou a nota.

A decisão foi “baseada no fato de que as políticas de planejamento familiar da China ainda incluem o uso de aborto coercitivo e de esterilização involuntária, e o FPNU se associa em atividades de planejamento familiar com a agência do governo chinês responsável por estas políticas coercitivas”.

A organização, que fornece serviços de saúde reprodutiva e controle natal em mais de 150 países e territórios, emitiu um comunicado no qual lamentou a decisão de Washington “de negar qualquer futuro financiamento ao trabalho para salvar vidas no mundo”.

O FPNU também refutou a afirmação “errônea” dos Estados Unidos de que o organismo tem um papel nos abortos forçados e esterilizações na China.

Em 2015, o FPNU recebeu US$ 979 milhões em fundos, segundo seu site.

Veja a declaração do UNFPA sobre a decisao dos EUA de suspender seu financiamento

Nossas Pesquisas de Opinião

Nossas Pesquisas de opinião

Ver todas
Veja mais pesquisas