(SPM, 15/07/2015) Iniciou nesta terça-feira (14/07), em Brasília, a 18ª edição da Cúpula Social do Mercosul. O evento segue até quinta-feira (16/07). Esta edição da Cúpula encerra a presidência pro tempore do Brasil no Mercosul e tem como tema “Avançar no Mercosul com mais integração, mais direitos e mais participação”. Na abertura a Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República (SPM/PR) esteve representada pela secretária-executiva Linda Goulart. Também participaram a secretária de Políticas para o Trabalho e Autonomia Econômica da SPM, Tatau Godinho, e a assessora internacional do Gabinete, Claudia Vasquez.
A abertura reuniu mais de 600 pessoas de 11 países (do Mercosul e observadores): Argentina, Paraguai, Uruguai, Venezuela, Bolívia, Colômbia, Espanha, Honduras, Itália, Guiné Bissau e Estados Unidos. A mesa oficial contou com a presença dos ministros Miguel Rossetto, da Secretaria-Geral; Mauro Vieira, das Relações Exteriores; e Nilma Lino Gomes, da Secretaria de Promoção da Igualdade Racial; além das representantes do Conselho Nacional de Juventude, Clareana Cunha, e da Marcha Mundial das Mulheres, Nalu Farias, e o representante da Coordenadoria das Centrais Sindicais do Cone Sul, Antônio Alberto Jara,
Em sua fala, o ministro Miguel Rossetto destacou que o “Mercosul é uma conquista da democracia regional, e a presença de todos dá vida e força a essa democracia, que é a expressão da integração que queremos”.
O ministro Mauro Vieira lembrou que em 2015 o Mercosul completa 24 anos como a mais abrangente iniciativa de integração latino-americana, valorizando o comércio, mas também a cidadania, a cultura, a educação, o desenvolvimento sustentável e o combate à exclusão social.
A ministra Nilma Lino Gomes afirmou que a Cúpula é a síntese da diversidade e que as decisões tomadas nestes três dias de evento devem se direcionar “à consolidação da nossa democracia, superação do conservadorismo e de qualquer desigualdade”.
Em nome dos movimentos de mulheres, Nalu Farias destacou o desafio da construção de uma articulação que seja capaz de representar e expressar a pluralidade dos países do Bloco, “fruto do colonialismo que tentou nos homogeneizar”. “Precisamos visibilizar, dar vozes e fazer conhecer toda essa diversidade”, acrescentou.
Nesta quarta-feira (15), ocorre no âmbito da Cúpula, a mesa temática “Igualdade, Direito e Participação das Mulheres no Mercosul”.
Com informações da Secretaria Geral da Presidência da República
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