Percentual de mulheres enquadradas nesta condição em domicílios particulares saltou de 30,6% para 40,5% entre 2005 e 2015.
(G1, 02/12/2016 – acesse no site de origem)
A proporção de mulheres que são consideradas referência nos lares brasileiros teve um aumento considerável nos últimos 10 anos, mostra a Síntese de Indicadores Sociais (SIS) 2016, publicada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (2).
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O percentual de mulheres enquadradas nesta condição em domicílios particulares saltou de 30,6% para 40,5% entre 2005 e 2015, especialmente nos lares habitados por casais, diz o levantamento. Nas famílias formadas por casais com filhos, a proporção de lares em que a mulher era a pessoa de referência passou de 6,8% para 22,5%, de 2005 para 2015.
O IBGE considera como pessoa de referência quem é responsável pela unidade domiciliar (ou pela família) ou assim considerada pelos outros membros. Segundo o estudo, as mudanças nos arranjos familiares foram influenciadas pela queda da fecundidade, o aumento da escolaridade e da inserção das mulheres no mercado de trabalho.
Casais sem filhos
Nos arranjos de casais sem filhos, o percentual em que a mulher era a pessoa de referência também subiu: passou de 8,4% para 22,0% no mesmo período, segundo a SIS.
Dos casais sem filhos, o estudo chamou a atenção para famílias com casais em que as duas pessoas (de referência e o cônjuge) tinham rendimento de qualquer fonte, a mulher não tinha filhos nascidos vivos, e este casal vivia sem a outros parentes ou agregados.