(UOL – ECOA | 05/09/2021 | Por Redação)
Durante a pandemia houve um aumento no número de mulheres recorrendo à prostituição para a subsistência. Em 2010, o Brasil tinha 1,5 milhão de pessoas, entre homens e mulheres, em situação de prostituição, os dados são antigos porque não há levantamentos sobre a situação desses profissionais.
A situação em que vivem essas mulheres é o tema deste episódio de Conversa de Portão. Lívia Lima conversa com Bianca Pedrina, repórter que investigou o trabalho sexual de mulheres das periferias de São Paulo durante a pandemia, e também com Cleone Santos, ativista em defesa das mulheres em situação de prostituição.
Cleone, que trabalhou como prostituta por 18 anos, explica que os dados não existem porque as mulheres não querem aparecer. “O governo não tem interesse no grupo e elas não querem ser vistas como profissionais do sexo. Elas optam por serem chamadas de mulheres em situação de prostituição, o cadastro é muito difícil” (a partir de 5:19 do arquivo acima).