O Plano Operacional para Redução da Transmissão Vertical do HIV e da Sífilis, lançado pelo Ministério da Saúde em 2007, tem como objetivo melhorar a qualidade da atenção à saúde da mulher e do futuro bebê no pré-natal e puerpério, com ações e metas para diminuir a incidência da sífilis congênita e da transmissão do HIV da gestante para o bebê, com diagnóstico precoce e tratamento adequado.
A chamada “transmissão vertical” ocorre pela passagem do vírus HIV da mãe para o bebê durante a gestação, o parto ou a amamentação. Estima-se que cerca de 35% dos casos de transmissão ocorram durante a gestação, 65%, no parto, havendo uma elevação do risco de infecção pela amamentação – de 7% até 22% por exposição (mamada).
Quando não são realizadas todas as intervenções, como uso de antirretrovirais durante a gestação e de AZT injetável no parto, a taxa de transmissão vertical do HIV atinge cerca de 25% dos recém-nascidos de gestantes soropositivas, podendo ser reduzida a índices entre 1% a 2 % se aplicadas as medidas adequadas.