(G1/PE, 14/06/2016) Secretaria de Saúde confirmou 366 casos da malformação.
Passaram por exames de imagem 1.525 crianças, das 1.999 notificadas.
Do total de 1.525 crianças que passaram por exames médicos em Pernambuco para concretizar o diagnóstico de microcefalia, 76% tiveram a malformação descartada pelos médicos, percentual que equivale a 1.159 bebês. As outras 366 crianças, correspondentes aos 24% restantes, tiveram a condição confirmada pelos médicos. As informações foram repassadas pela Secretaria Estadual de Saúde (SES) nesta terça (14).
Ainda de acordo com a pasta, os números correspondem aos bebês examinados desde o dia 1º de agosto de 2015 ao último sábado (11). Ao todo, 1.999 bebês foram notificados com suspeita de microcefalia nesse período. Na semana anterior, havia 363 confirmações da malformação.
No boletim desta terça (14), apenas seis dos 184 municípios de Pernambuco não apresentaram notificação de bebê com suspeita de microcefalia durante o período em questão. Também foram registrados 36 casos de bebês natimortos e outros 34 que faleceram logo após o nascimento, totalizando 70 bebês microcéfalos mortos. A secretaria detaca que nenhum dos casos teve a malformação como causa básica da morte.
Ainda de acordo com o boletim, 4.333 gestantes foram notificadas com manchas vermelhas pelo corpo – o que sinaliza uma possível arbovirose. A SES, entretanto, esclarece que os exantemas não significam, necessariamente, que as grávidas representam casos suspeitos de dengue, zika ou chikungunya. Das notificadas, 27 gestantes já tem o diagnótico de microcefalia ainda no útero materno.
Através de testes feitos pelo Centro de Pesquisa Aggeu Magalhães/Fiocruz e pelo Instituto Evandro Chagas, 165 casos de microcefalia foram associados ao vírus zika no estado. As detecções laboratoriais também acusaram 126 casos negativos para a relação entre o zika e a malformação. Outros quatro testes permaneceram inconclusivos.
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