(TV Jornal, 23/05/2016) A alimentação pode ser um desafio para bebês com microcefalia. Por desconhecimento, a família acaba abrindo mão do aleitamento materno e introduzindo outras comidas na dieta das crianças antes do tempo. O ideal é procurar especialistas para receber as orientações necessárias.
De acordo com a nutricionista Luciana Nunes, o leite materno deve ser exclusivo no início, sem água ou chás. “A partir do sexto mês, iniciou a introdução alimentar, a gente indica o uso da água fervida. O suco só a partir de um ano, por ter menos valor nutricional, o que pode acarretar algum dano”, recomenda.
Já que os bebês com a malformação têm maior risco de engasgo ou refluxo, também é necessário seguir outras recomendações. Segundo a fonoaudióloga Andressa Aguiar, o bebê e a pessoa que o está alimentando devem estar na postura correta.
“É importante que a criança esteja bem emposturada, o pescoço o mais ereto possível. A gente ensina técnicas à mãe de posturar essa colher na boca do bebê de uma forma que induza o bebê a deglutir. Aí, ele vai ter mais facilidade nesse processo, vai ficar menos irritado e vai comer mais”, explica.
As especialistas fazem parte do projeto Acolher, que oferece cursos gratuitos voltados para mães de bebês com microcefalia. As informações sobre os cursos são divulgadas na página “Espaço Ser Mãe”, no Facebook. As inscrições são realizadas através do email: [email protected].
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