(Jovem Pan, 24/05/2016) O ministro da Saúde, Ricardo Barros, afirmou que o Brasil vai investigar outras consequências do vírus da zika nas crianças. O objetivo do acompanhamento é entender o que a doença pode provocar nas mães e nos bebês que não nascem com a microcefalia. As ações do país em relação ao vírus foram tema da Assembleia Mundial da Saúde, na Suíça.
A delegação brasileira tentou tranquilizar os outros países quanto às ações que estão sendo adotadas para combater o mosquito Aedes aegypti. Ricardo Barros explicou por que infectados com o zika serão acompanhados mesmo sem sofrerem as consequências já conhecidas: “Nós vamos acompanhar, vai depender de como evoluir a pesquisa, evidentemente. Como temos especialistas e uma incidência do zika que nos permite ter uma base de pesquisa, nós vamos reduzir esses resultados para informações cientificas e uma eventual medida sanitária”.
Em relação à Olimpíada do Rio de Janeiro, o ministro ressaltou que durante o período dos Jogos, a incidência do Aedes aegypti é baixa.
Nesta segunda-feira (23), pesquisadores do Instituto Oswaldo Cruz identificaram mosquitos com o vírus da zika na natureza. Os insetos foram encontrados no Rio de Janeiro e também na região da Baixada Fluminense.
Informações: Anderson Costa
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