(Senado Federal, 22/10/2015) Foi realizado hoje, 22/10, na Câmara dos Deputados, Fórum de Judicialização em Oncologia promovido pela Frente Parlamentar de Prevenção, Diagnóstico e Enfrentamento do Câncer, pela Secretaria da Mulher da Câmara dos Deputados, e com apoio da senadora Ana Amélia (PP-RS). O evento, que faz parte da programação do Outubro Rosa, foi presidido pela deputada Carmen Zanotto (PPS-SC), deputado Darcísio Perondi (PMDB / RS), deputado Adelmo Carneiro (PT / MG) e senadora Ana Amélia, e contou com a presença de representantes do Ministério da Saúde, representante da Femama – Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio a Saúde da Mama, dentre outros.
A Procuradora da Mulher da Câmara dos Deputados, deputada Elcione Barbalho (PMDB-PA), falou sobre a alegria de participar de mais um outubro rosa e sobre a importância da campanha Mais Mulheres na Política, “nós temos que unir para ficarmos mais fortes para lutar por causas como essa, por isso a importância dessa campanha”.
A senadora Ana Amélia defendeu a observação do problema em sua totalidade. Segundo a parlamentar “não se pode culpar o paciente, nem o médico. É preciso avaliar o conjunto do sistema judicial brasileiro e do sistema de saúde”.
De acordo com deputada Carmen Zanotto (PPS-SC), Presidente da Frente Parlamentar de Prevenção, Diagnóstico e Enfrentamento do Câncer, a justiça já é um dos maiores caminhos de acesso da população ao tratamento de câncer. “As demandas judiciais são crescentes e têm se tornado a segunda porta de acesso ao sistema de saúde. Por isso, precisamos debater a revisão de protocolos e propor formas de garantir acesso rápido a diferentes tipos de tratamento, que são fundamentais para a vida desses pacientes”.
No evento, foram discutidas soluções que garantem o acesso rápido dos pacientes com câncer ao tratamento de saúde. De acordo com especialistas, o acesso tem sido dificultado devido à evolução nos custos da assistência oncológica e a expectativa da população quanto a novos medicamentos e técnicas que acabam onerando os serviços públicos e os planos de saúde.
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