(Observatorio Género y Equidad / Correio do Brasil) A Comissão de Saúde do Senado do Chile aprovou, no dia 6 de setembro, o projeto de lei que descriminaliza o aborto terapêutico (em que a vida da gestante está em risco) e por razões médicas. O Senado chileno irá discutir agora o projeto.
O aborto terapêutico no Chile foi proibido en 1989, ainda durante a ditadura militar (1973-1990).
Entre 75 mil a 200 mil abortos ocorrem por ano no Chile, além de abortos de chilenas que se deslocam até a cidade de Tacna, no Peru, para realizar o procedimento.
Entre os movimentos que apoiam a decisão estão a organização Católicas pelo Direito de Decidir, a Rede de Saúde das Mulheres Latino-Americanas e do Caribe (RSMLAC), Corporação a Morada, Movimento de Integração e Liberação Homossexual (Movilh) e outros.
Pesquisa aponta aprovação para aborto terapêutico
Pesquisa Nacional de Opinião Pública, realizada pela Universidade Diego Portales no ano passado, apontou que 53,1% dos/as entrevistados/as aprovam o aborto terapêutico, praticado nos casos em que a vida da gestante está em perigo. No caso de o feto apresentar malformação, a porcentagem fica em 44,3% entre as classes menos favorecidas e em 53,4% entre as classes mais altas. Se a gravidez é fruto de estupro, o índice de entrevistados/as a favor do aborto fica em 53,4%.
Leia na íntegra:
Comisión de Salud aprobó en general tres proyectos sobre aborto terapéutico (Observatorio Género y Equidad – 07/09/2011)
Movimentos convocam para votação de projeto que descriminaliza aborto terapêutico (Correio do Brasil – 05/09/2011)