Com o slogan “Igual a Você”, a campanha publicitária que a ONU preparou para o Dia Mundial da Aids (1º de Dezembro) deste ano apresenta depoimentos de negros, gays, lésbicas, usuários de drogas, profissionais do sexo, travestis, transexuais e outros segmentos que são alvos frequentes de discriminação e preconceito.
Lançada em 16 de novembro, a campanha da ONU ataca o preconceito e o estigma e defende igualdade de direitos para populações discriminadas no Brasil, em especial nas áreas da saúde, educação, emprego, segurança e convivência. A ideia é conscientizar a sociedade para os direitos e as discriminações que homens, mulheres e crianças vivem diariamente no Brasil.
Nos dez vídeos de 30 segundos, integrantes de vários segmentos falam sobre seus sentimentos e expectativas, que são iguais aos de qualquer pessoa, e encerram com a frase: “Igual a você, quero respeito”.
A campanha envolve as agências Unaids (Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids), Acnur (Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados), Unifem Brasil e Cone Sul (Fundo de Desenvolvimento das Nações Unidas para a Mulher), Unesco no Brasil (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura), Unodc (Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime), com apoio do Unic Rio (Centro de Informação das Nações Unidas no Brasil) e em parceria com as seguintes organizações da sociedade civil: ABGLT (Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais), AMNB (Articulação de Organizações de Mulheres Negras Brasileiras), Antra (Articulação Nacional de Travestis, Transexuais e Transgêneros), Movimento Brasileiro de Pessoas Vivendo com HIV/Aids e Rede Brasileira de Prostitutas.
Leia as matérias do Correio Braziliense – 16/11/09 e da Agência Brasil – 16/11/09
Veja a Campanha: www.onu-brasil.org.br
ou http://www.youtube.com/user/UNAIDSBr
Indicação de fontes:
Jenice Pizão – educadora e membro do MNCP
MNCP – Movimento Nacional das Cidadãs PositHIVas
Campinas/SP
[email protected]
Fala sobre: políticas de Aids; direitos das soropositivas
Jurema Werneck – médica, pesquisadora e diretora da ONG Criola
Criola / AMNB (Articulação de Organizações de Mulheres Negras Brasileiras)
Rio de Janeiro/RJ
(21) 2518-6194/ 2518-7964
[email protected]
Fala sobre: saúde das mulheres negras; preconceito; racismo
Mafoane Odara Poli Santos – psicóloga e pesquisadora do Nepaids
Núcleo de Estudos para a Prevenção da Aids (Nepaids) do Instituto de Psicologia da USP
São Paulo/SP
Fala sobre: juventude
Maria de Lourdes Rodrigues – socióloga e ativista
Liga Brasileira de Lésbicas
São Paulo/SP
[email protected] / [email protected]
Fala sobre: direitos das mulheres; direitos das lésbicas; lesbianidade
Vera Paiva – psicóloga e pesquisadora do Nepaids
Núcleo de Estudos para a Prevenção da Aids (Nepaids) do Instituto de Psicologia da USP
São Paulo/SP
Fala sobre: sexualidade; direito de ter filhos; atenção psicossocial
Wilza Villela – médica e pesquisadora da Unifesp
Departamento de Medicina Preventiva da Faculdade de Medicina da Unifesp
São Paulo/SP
[email protected]
Fala sobre: políticas de Aids; vulnerabilidade das mulheres ao HIV; transmissão vertical