(G1) Algumas doenças sexualmente transmissíveis resistem cada vez mais aos antibióticos utilizados, de acordo com especialistas internacionais reunidos em Viena no Congresso Internacional de Doenças Sexualmente Transmissíveis e Aids.
“Um dos problemas atuais no que diz respeito às doenças sexualmente transmissíveis é a resistência aos antibióticos, que é a primeira coisa que os médicos prescrevem, ou seja, as cefalosporinas”, explicou à AFP a austríaca Angelika Stary, presidente do congresso.
“Temos observado, como em décadas passadas com outros antibióticos, um aumento da resistência às cefalosporinas, particularmente na Ásia, e isso está se desenvolvendo rapidamente em outros continentes”, acrescentou.
Essa foi uma das questões discutidas pelos 1.500 participantes da conferência.
“A história nos mostra que, depois de um certo tempo de tratamento com antibióticos, a resistência acaba acontecendo. Tal é o caso com a penicilina, por exemplo”, acrescentou.
“Esperamos que em um futuro próximo tenhamos novos antibióticos com uma taxa de cura de 100%. Há novos antibióticos no horizonte”, explicou Angelika.
Acesse o PDF: Resistência a antibióticos em DSTs preocupa especialistas da área (G1 – 17/07/2013)