(Agência de Notícias da Aids) O secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa, respondeu as críticas da ONG Gestos e do Movimento Nacional de Luta contra a Aids sobre o acesso ao preservativo feminino no País. Em e-mail enviado nesta quarta-feira, 25 de setembro, o representante do governo informa que 32 milhões de camisinhas femininas já foram entregues aos estados e municípios desde 2000. Segundo ele, a Pasta negocia agora a aquisição de mais 50 milhões de unidades do insumo.
Jarbas explica que por se tratar de um produto 30 vezes mais caro que o masculino, o Ministério da Saúde prioriza a distribuição para as populações vulneráveis, como profissionais do sexo, mulheres em situação de violência, soropositivas e usuárias de drogas. Em alguns estados, também são distribuídos às presidiárias, mulheres indígenas, portadores de DST e parceiras de homens soropositivos ou usuários de droga.
“O Ministério da Saúde considera o preservativo feminino como insumo essencial para contribuir com a prevenção das DST e aids no Brasil e continuaremos buscando, em conjunto com os gestores locais e sociedade civil, estratégias para superar os desafios que ainda permanecem”, escreve o secretário.
De acordo com Jarbas, todos os Estados estão abastecidos com camisinha feminina, que são disponibilizadas nas unidades de saúde da rede pública, serviços especializados que trabalham com pessoas vivendo com HIV/aids, projetos de redução de danos e organizações da sociedade civil que trabalham com profissionais do sexo.
O e-mail do secretário teve como destinatário o ativista Jair Brandão, responsável pela divulgação do protesto em 16 de setembro, Dia Internacional do Preservativo Feminino.
Leia aqui as críticas feitas pelo movimento social sobre a dificuldade de acesso ao insumo.