Ideia é trabalhar com objetos comuns para criar estímulos, usando o que a família já tem em casa
(UFPE, 28/09/2016 – Acesse no site de origem)
Trinta profissionais que atuam na atenção básica são o foco da oficina sobre estimulação precoce e cuidados às crianças com a Síndrome Congênita do Zika Vírus, que acontece amanhã (29) e sexta-feira (30) no Núcleo Integrado de Atividade de Ensino dos Centros de Biociências e de Ciências da Saúde (Niate CB-CCS), no Campus Recife da UFPE. As inscrições já estão encerradas e haverá mais duas edições nos Campi Vitória e Caruaru. A oficina faz parte de dois projetos de extensão que englobam nove professores dos cursos de Fonoaudiologia, Fisioterapia e Terapia Ocupacional da Universidade.
Os projetos são “Oficina de apoio matricial para profissionais da saúde: uma estratégia para o enfrentamento à Síndrome Congênita do Zika Vírus”, coordenado pela professora Mirella Rodrigues (Fonoaudiologia), e “Formação teórico-prática no enfrentamento à Síndrome Congênita do Zika Vírus: programa de capacitação aos profissionais da atenção primária à saúde para estimulação precoce”, coordenado pela professora Etiene Fittipaldi (Fisioterapia). O foco das oficinas são os Núcleos de Apoio à Saúde da Família (Nasf) e os profissionais de saúde da família, ou seja, a atenção básica.
A estimulação precoce da criança pode auxiliar no desenvolvimento de linguagem, na amamentação, na audição e no desenvolvimento motor. A ideia é trabalhar com objetos comuns para criar estímulos, usando o que a família já tem em casa. Além do cuidado à criança, os profissionais serão orientados quanto ao suporte à família. A proposta de formação também inclui suporte à distância, por meio de recursos de telessaúde, para tirar eventuais dúvidas. “Esse evento é muito importante por representar o compromisso social da UFPE com as crianças e famílias acometidas pelo Zika Vírus”, afirma Mirella.