O número de mães adolescentes está em queda no Brasil. Em 12 anos, a quantidade de bebês nascidos vivos de meninas de 10 a 19 anos caiu 17%. Foram 546.529 partos em 2015 contra 661.290 em 2004.
(The Huffington Post, 08/05/2017 – Acesse o site de origem)
O HuffPost Brasil teve acesso aos números por meio da Pesquisa Saúde Brasil, do Ministério da Saúde. Essa base de dados é utilizada historicamente pela pasta para analisar fecundidade e natalidade no País.
A redução no número de partos é decorrente da ampliação do programa Saúde da Família, com um contato maior entre adolescentes e agentes de saúde, e o maior acesso a métodos contraceptivos por populações de menor renda e instrução.
As regiões Nordeste e Sudeste têm a maior incidência de gravidez na adolescência — com 180 mil e 179 mil, respectivamente.
O Ministério da Saúde informa que ações de educação sexual e campanhas sobre direitos reprodutivos são levadas a cabo para conscientizar as adolescentes.
Os postos de saúde também distribuem preservativos masculinos, femininos e pílulas anticoncepcionais. O DIU (dispositivo intrauterino) de cobre, fornecido em todas as maternidades do País, também é um incentivo à contracepção.
“É um método que dura dez anos, de longa duração. Não precisa de a adolescente ficar lembrando, o que é um fator importante para evitar a gravidez”, explica a diretora do Departamento de Ações Programáticas Estratégicas, Thereza de Lamare.