Defensoria Pública de São Paulo acusa entidade de coagir mulheres que possuem autorização judicial para interromper gestação
A Defensoria Pública de São Paulo acionou a Justiça contra uma ONG acusada de assediar mulheres que conseguem autorização judicial para interromper sua gravidez, tentando convencê-las a não seguir com o procedimento.
A ação civil pública pede que a organização, intitulada Filhos da Luz, encerre suas atividades por conduta ilegal. A entidade, segundo seu estatuto, tem como objetivo a “defesa da vida humana, sem exceções, fundamentada nos princípios da fraternidade e solidariedade cristã”.
A denúncia tem como base um caso atendido pelo Núcleo Especializado de Promoção e Defesa dos Direitos das Mulheres da Defensoria.
Uma mulher de 45 anos que teve má formação do feto e conseguiu na Justiça o direito de interromper a gestação afirmou que foi contatada diversas vezes por pessoas da Filhos da Luz, que tentaram dissuadi-la a seguir com o procedimento.