(Agência Patrícia Galvão) Um dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio é melhorar a saúde das gestantes. No Brasil, a Razão de Mortalidade Materna (RMM) corrigida para 1990 era de 140 óbitos de mulheres por 100 mil nascidos vivos. A meta estabelecida pela ONU é a redução em três quartos da razão de mortalidade materna até 2015.
Em 2010, para cada 100 mil gestações com bebês vivos, morreram 68 mulheres, o que representa uma queda de 50%. O avanço é significativo, mas faltam apenas três anos para que o Brasil atinja a meta esperada, de no máximo 35 óbitos.
20/05/2012 – Ministra destaca mortalidade materna como importante sinalizador da condição de vida e saúde das mulheres
‘Nosso maior desafio enquanto integrantes do governo da primeira mulher presidente do Brasil é o de não aceitar que nenhuma mulher morra em decorrência da falta de atendimento no período da gravidez, do parto e do puerpério’, escreve a ministra Eleonora Menicucci, das Políticas para as Mulheres
20/05/2012 – A MP 557 não terá impacto real na redução da mortalidade materna, por Ana Costa
‘A taxa atual de mortalidade materna constrange o Brasil e é incompatível com os indicadores sociais e econômicos. Mas precisa ser enfrentada de verdade, rompendo corporativismos e não se submetendo a pressão de grupos morais ou religiosos’, critica a médica, que pede a derrubada da MP que institui o cadastro da gestante
18/05/2012 – Mortes maternas diminuem, mas ainda preocupam
Embora tenham diminuído, os números continuam sendo impactantes: a cada dois minutos morre uma mulher no mundo por complicações na gravidez ou no parto
18/05/2012 – Organização divulga relatório com melhores e piores países para ser mãe
A ONG internacional Save the Children lançou neste mês de maio o 13º Relatório sobre o Estado Mundial das Mães em que analisa os piores e os melhores países para ser mãe. O documento leva em consideração fatores como educação, saúde, status econômico e político das mães, além do bem estar básicos dos filhos/as
17/05/2012 – Mortalidade materna no Brasil caiu pela metade em dez anos
É o que mostra o relatório divulgado pela ONU e Banco Mundial. ‘Os dados apresentam uma tendência positiva. Existe possibilidade [de o Brasil cumprir a meta de uma taxa de 35 mortes maternas para cada 100 mil nascidos vivos até 2015]. São vários os progressos, mas é preciso seguir investindo na atenção pré-natal’, avalia Fernanda Lopes, representante do Programa em Saúde Reprodutiva e Direitos do Fundo de População da ONU
Indicação de fontes
Beatriz Galli – advogada e integrante das comissões de Bioética e Biodireito da OAB-RJ
(21) 8723.8223
Clair Castilhos – secretária executiva da Rede Feminista de Saúde, Direitos Sexuais e Direitos Reprodutivos
(48) 3233.2516 / 3269.2460 – [email protected] Este endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo.
Guacira de Oliveira – socióloga do Cfemea (Centro Feminista de Estudos e Assessoria) e integrante da Articulação de Mulheres Brasileiras
(61) 3224.1791 / 9984.5616
Jurema Werneck – médica e integrante do Conselho Nacional de Saúde e da AMNB (Articulação de Organizações de Mulheres Negras Brasileiras)
Pesquisadora e diretora da ONG Criola
(21) 2518.6194/ 2518.7964 – [email protected] Este endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo.
Nalu Faria – SOF – Sempreviva Organização Feminista e integrante da Marcha Mundial de Mulheres
(11) 3819.3876 / 9297.6012