Documento também pede o fim da ‘perseguição’ de médicos
O Sindsep (Sindicato dos Trabalhadores na Administração Pública e Autarquias no Município de São Paulo) lançou nesta quinta-feira (27) uma carta aberta em defesa da manutenção do serviço de aborto legal na capital paulista.
O documento também pede o fim da “perseguição” de médicos e de demais profissionais da saúde. Como revelou a coluna, o Cremesp (Conselho Regional de Medicina de São Paulo) mantinha, até esta semana, dez processos administrativos abertos contra médicos que realizaram abortos legais em hospitais municipais de saúde.
“Estamos sob mais cruel ataque, desde o fechamento do serviço de aborto legal do Hospital e Maternidade Cachoeirinha, que avançou com a perseguição aos médicos do serviço”, diz a carta aberta.
O manifesto é assinado por outros sindicatos como o de Médicos, o dos Trabalhadores Públicos da Saúde e o dos Enfermeiros do Estado de São Paulo, além de grupos como a Associação Brasileira de Saúde Coletivas (Abrasco) e parlamentares do PT e do PSOL.
O Sindsep também marcou para a próxima quarta (3) uma manifestação em frente ao Hospital e Maternidade Vila Nova Cachoeirinha, localizado na zona norte da capital paulista. O local está com o serviço de aborto legal suspenso desde dezembro do ano passado.