Dia 25 de Julho: Dia Internacional da Mulher Negra Latino Americana e Caribenha
Pelo terceiro ano consecutivo, mulheres negras de toda a cidade se encontram na Praça Roosevelt , em São Paulo, num exercício de escuta e irmandade que coloca as pautas das mulheres negras na centralidade das discussões políticas.
É Dia Internacional da Mulher Negra Latino Americana e Caribenha e Dia Nacional da Mulher Negra. Dia da resistente quilombola Teresa de Benguela.
Aliás, você pode ajudar a construir esse ato: Nossa vaquinha online está no ar! Doe e compartilhe: https://www.kickante.com.br/campanhas/marcha-das-mulheres-negras-sp-2018-1
Seremos milhares como todos os anos, marchando “Por nós, por todas nós e pelo Bem Viver”, na certeza de que quando uma mulher negra avança, ninguém fica para trás. Vem marchar com a gente!
Crianças são bem-vindas, vai ter creche, mas vamos garantir que as mães que queiram marchar com suas crias o façam com apoio e segurança.
Mulheres indígenas e afro-indígenas marcham com a gente pelo segundo ano reafirmando nossa aliança de parentesco e fortalecendo mutuamente as nossas lutas.
A Marcha das Mulheres Negras de SP segue sendo um espaço multipartidário e multi-religioso que se pauta pelo debate necessário sobre as questões de gênero, raça e classe.
Somos muitas e a nossa força está na pluralidade de vozes. Todas, todos e todes são bem-vindes. Lembrando que o protagonismo do ato em sua plenitude é das mulheres negras: as cisgêneras e as trans; as héteras e as lésbicas e bis; as organizadas e as autônomas; as religiosas e as ateias; e toda diversidade de mulher negra alinhada com o projeto emancipador da Marcha que começa com a manutenção da nossa vida.
Exigimos o fim do genocídio negro que recai sobre nossas famílias, e o fim do feminicídio que afeta de modo mais permanente e cruel os nossos corpos.
Marcharemos por todas mães que perderam seus filhos e filhas. Marcharemos por Dona Marinete, mãe de Marielle Franco, marcharemos por Bruna, mãe de Marcus Vinícius e por Sueli, mãe de Brenda assassinada na semana passada em Poá.
Marcharemos exigindo justiça para todos esses casos ao denunciarmos o estado racista e machista.
A não resolução do assassinato de nossa irmã Marielle segue sendo uma ferida aberta. Exigimos uma resposta do estado, afinal, quem matou e mandou matar Marielle e Anderson?
Não esqueceremos, assim como não esquecemos a brutalidade de como Cláudia Ferreira foi morta e a injustiça presente no assassinato de Luana Barbosa!
Estamos em marcha por todas nós, por justiça aos nossas mulheres mortas! Até que todas sejamos livres!
Nossos Passos Vêm de Longe!
Uma sobe e puxa a outra!
Somos muitas e não vamos parar.
#MarchadasMulheresNegras
#NossosPassosvêmdelonge
#25deJulho
#DiadaMulherNegra