Dia Nacional da Visibilidade Lésbica, celebrado neste sábado (29), joga luz em violências contra essas mulheres
(Folha de S. Paulo | 28/08/2020 | Por Karime Xavier e Natália Cancian)
A empresária Patrícia, 56, acha que, ao sair do armário, vai perder seus clientes. A musicista Débora, 56, teme ser acusada de assédio sexual. Já a advogada Andreia, 40, vê a mãe depressiva. E o medo da educadora física Juliana, 32, é ser uma decepção para os pais dela. Essas quatro mulheres lésbicas, cujos nomes foram trocados para preservar suas identidades, dizem que não podem expressar o que são porque perceberam um clima mais hostil contra suas existências. É contra essa hostilidade que, neste sábado (29), é comemorado o Dia Nacional da Visibilidade Lésbica. A data foi criada em 1996 durante o primeiro Seminário Nacional de Lésbicas (Senale), no Rio.