(Folha de São Paulo| 12/03/2021 | Por Cíntia Gomes)
E como podemos contribuir para aumentar a visibilidade dessas muitas vozes da igualdade e da equidade por
meio da prática jornalística?
Na minha opinião, há algumas maneiras: para além das pautas e reportagens, é preciso trazer essa realidade
continuamente nas discussões, seja na Redação ou nos espaços em que serão realizadas as entrevistas, em
participação de eventos e congressos, em processos seletivos. A busca da equidade tem de ser diária, cotidiana e
em todas as esferas.
Mas também acredito que não precisamos “etiquetar” as produções. Mulheres não são as únicas a saberem contar
histórias sobre outras mulheres. Mas ter maior diversidade em uma Redação faz com que toda a equipe tenha um
olhar mais atento para a multiplicidade de histórias, de narrações e de fontes possíveis.