(UOL Notícias) “Podemos fazer um avanço muito mais rápido do que o proposto no Plano Nacional de Banda Larga”, destacou Paulo Bernardo, Ministro das Comunicações.
Segundo o ministro, entre fevereiro e março o governo fará um grande um “arranjo institucional” com todos os agentes envolvidos no Plano Nacional de Banda Larga. “Até o final de abril, fecharemos os acordos, para baratear o preço da internet proposto no plano. Uma das intenções é reduzir impostos [sobre infraestrutura e serviços] e, quem sabe, até zerar o ICMS”, disse Bernardo. Essa possibilidade, continuou, ainda está em negociação com os Estados.
O Plano Nacional de Banda Larga prevê a triplicação do acesso à internet em alta velocidade no Brasil até 2014, atendendo mais de 27 milhões de domicílios no país. Ao todo o número de acessos à internet alcançaria 90 milhões. A previsão feita em 2010, de que a banda larga estivesse disponível em 100 cidades ainda no ano passado, foi adiada para abril de 2011. O governo pretende oferecer o serviço de internet rápida às classes C e D por, no máximo, R$ 35 por mês.
A possibilidade da isenção de imposto para computadores modelo tablet será discutida em reunião na próxima semana com Fernando Pimentel, ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.
Já para Demi Getschko, diretor-presidente do NIC.br (Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR), o problema da banda larga vai além da velocidade oferecida no Brasil. “Não é importante se é larga ou não. Importante é o internauta ter acesso à cesta básica de aplicações na internet: acesso ao e-mail, vídeos, sites”, opinou.
Leia na íntegra: Ministro das Comunicações quer acelerar e baratear Plano Nacional de Banda Larga (UOL Notícias – 20/01/2011)