(Agência Patrícia Galvão/O Estado de S. Paulo) O governo federal lançou o Programa Melhor em Casa, que prevê assistência médica domiciliar para pacientes do Sistema Único de Saúde. A iniciativa, que estará disponível em alguns pontos do país, permitirá que pessoas com doenças crônicas, em recuperação de cirurgias e idosos sejam atendidos em casa, o que reduz a necessidade e o tempo de internação, mas poderá sobrecarregar as famílias, em especial as mulheres, as principais cuidadoras. Pacientes de baixa renda que participem do programa e tenham equipamentos de uso contínuo em casa terão desconto na conta de luz.
Para as atividades, o governo irá destinar até dezembro R$ 8,6 milhões – R$ 34.560 mensais para cada equipe. Os recursos serão usados para pagar equipamentos, medicamentos e transporte. A meta do Ministério da Saúde é implementar mil equipes até 2014 e 400 equipes multidisciplinares de apoio, formadas por fonoaudiólogos, nutricionistas e fisioterapeutas. O investimento previsto para todo projeto é de R$ 1 bilhão.
A conselheira Maria de Lourdes Rodrigues teme que os cuidados em casa sobrecarreguem integrantes da família do paciente, principalmente as mulheres. “Tem que ter o olhar para essa família. Pode causar algum risco para a saúde das mulheres”, disse a representante do segmento dos usuários do SUS no conselho e também integrante da Liga Brasileira de Lésbicas.
Indicação de fontes
Guacira de Oliveira – socióloga
Cfemea (Centro Feminista de Estudos e Assessoria)
(61) 3224.1791 / 9984.5616 – [email protected]
Maria de Lourdes Rodrigues – socióloga e ativista da Liga Brasileira de Lésbicas
(11) 3266.5434 / 9169.4513 / 8473.9792 /(61) 8120.9806
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