11/04/2011 – Insatisfeitas com o espelho (Estadão)

11 de abril, 2011

(O Estado de S. Paulo) Pesquisa indica que 92% das mulheres acreditam que as pessoas reparam nos defeitos que elas têm; 21% dizem-se insatisfeitas com a aparência, enquanto 71% estão satisfeitas apenas em parte. Para 40%, isso atrapalha os relacionamentos pessoais, sociais e profissionais. Feita com 3.385 mulheres (36% de São Paulo), a pesquisa A Beleza da Mulher Brasileira foi encomendada pela rede de clínicas de estética Onodera e aplicada pela empresa Sophia Mind, que estuda o universo feminino.

“Mesmo lidando com essas questões diariamente, ficamos surpresas com o alto índice de mulheres que não estão felizes consigo mesmas ou acreditam que algo está errado”, diz Lucy Onodera, diretora da empresa.

“O conceito de beleza ainda pesa na autoestima. Quando a mulher se sente bonita, fica mais segura, o que influencia no modo como se relaciona. Ela não precisa estar magra para alcançar sucesso profissional. Mas assim ela se sentirá confiante e haverá reflexos no trabalho”, diz Bruno Maletta, sócio e coordenador de pesquisas da Sophia Mind.

A psiquiatra Jocelyne Levy Rosenberg explica que a preocupação excessiva com a beleza pode ser sinal de algo mais grave. “Um dos primeiros quesitos para o diagnóstico de transtorno de imagem é o pequeno defeito que interfere nas relações.” Ela critica também o incentivo precoce à vaidade em meninas. “Deixar que uma criança de 6 anos pinte as unhas é afirmar que chamar a atenção é positivo.”

Dados da pesquisa

92% acreditam que as pessoas reparam em seus defeitos físicos
55% valorizam características pessoais em relação às físicas
98% creem que a relação com o parceiro tem interferências relacionadas com beleza e bem-estar
97% acham que a relação profissional sofre interferência quando algum aspecto de beleza ou bem-estar não está bem

Leia na íntegra: Insatisfeitas com o espelho (O Estado de S. Paulo – 11/04/2011)

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