Em sua coluna na Ilustrada, a pesquisadora e especialista em TV e dramaturgia destaca o fato inédito de que, das três novelas da TV Globo que estão no ar, duas terem protagonistas negras.
“De qualquer lado que se escolha, não deixa de ser notável. Salvo engano, é mais um daqueles momentos nunca antes na história deste país”, destaca a colunista do caderno Ilustrada, da Folha de S.Paulo.
E ela arrisca que esse fenômeno “parece sugerir uma outra coisa: a constatação de que a televisão, hoje, como fala para uma gente cada vez mais diversa, em todos os sentidos, tem de se abrir para essa diversidade”. E Bia Abramo cita dados da última PNAD (Pesquisa Nacional de Amostra por Domicílios) do IBGE, que revelou que os televisores estão presentes em 95% dos lares brasileiros.
E a colunista encerra seu artigo com o seguinte comentário: “Os tempos são, evidentemente, outros e os desafios teledramatúrgicos não serão assim tão simples de resolver. Entretanto, prestar uma atenção inteligente e sensível à diversidade pode ser uma maneira de dar algumas dentro.”
Acesse esse artigo em pdf (Folha de S.Paulo – 11/10/09)
Para repercutir e ouvir especialistas nesse tema, indicamos as seguintes fontes:
Esther Hambúrguer – pesquisadora
Escola de Comunicação e Artes da USP
http://www.eca.usp.br/novo/index.htm
São Paulo – SP
(11) 3085-4945 / 9230-7774
Fala sobre: TV; dramaturgia; mídia
Sueli Carneiro – educadora
Geledés Instituto da Mulher Negra
http://www.geledes.org.br
São Paulo – SP
(11) 3726-8180 / 3333-3444 e 3331-1592 (Geledés)
[email protected]
Fala sobre: direitos das mulheres; racismo