13/11/2011 – Unegro divulga carta a Dilma em defesa da participação de negros no governo

13 de novembro, 2011

(Agência Brasil) Na véspera do aniversário da Proclamação da República, a União de Negros pela Igualdade (Unegro) protocolou no Palácio do Planalto carta à presidenta Dilma Rousseff (acesse o documento na íntegra) em que defende uma maior participação de negros no governo.

A informação foi dada por Edson França à reportagem da Agência Brasil, presidente da Unegro, ao encerrar seu 4º Congresso Nacional, realizado de 10 a 13 de novembro em Brasília, que contou com a participação de 700 delegados de 23 estados brasileiros.

Segundo Edson França, o movimento reivindica maior número de ministros negros no governo Dilma e se opõe a uma eventual reforma ministerial que concentre as chamadas “pastas sociais” (negros, mulheres, jovens, indígenas e direitos humanos) em um único ministério. “Para nós é um rebaixamento. (…) Achamos isso um atraso e vai tirar o nosso protagonismo na articulação das políticas”, alertou Edson, ao defender o papel da Secretaria Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir) na “transversalidade das políticas” voltadas para os negros em várias áreas como saúde, educação e desenvolvimento social. 

Edson França queixa-se dos efeitos do contingenciamento (reprogramação orçamentária de R$ 50 bilhões para todas as pastas) na Seppir e do valor previsto para a pasta no Orçamento de 2012. “O valor que apresentam é irrisório”.

Conforme proposta do governo encaminhada ao Congresso Nacional, serão alocados para Seppir R$ 31,31 bilhões (incluindo despesas fiscais e encargos com seguridade social). O Programa de Enfrentamento ao Racismo e Promoção da Igualdade Racial terá R$ 75 milhões.

Além do Executivo, a Unegro queixa-se da proposta de reforma política e eleitoral em discussão no Congresso, que segundo Edson não assegura mecanismos para aumentar a participação de negros no parlamento.

Leia na íntegra: Movimento social prepara carta a Dilma Rousseff em defesa da participação de negros no governo (Agência Brasil – 13/11/2011)

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