(Portal SPM) Representantes do movimento de mulheres lésbicas e bissexuais apresentaram pautas e ações em rede previstas para 2014em reunião com a Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República (SPM-PR), nessa sexta-feira (13), em Brasília. As organizações foram recebidas pela secretária nacional de Articulação Institucional e Ações Temáticas, Vera Soares, e pela coordenadora-geral da Diversidade, Lurdinha Rodrigues.
Entre as iniciativas do movimento para 2014, está o Seminário Nacional de Lésbicas (Senale), avaliado como um importante espaço de articulação da sociedade civil, que deve acontecer no Rio Grande do Sul, em data a ser definida. O seminário terá como eixo central o enfrentamento ao racismo, sexismo e à lesbofobia.
A secretária nacional Vera Soares reiterou o compromisso da SPM em apoiar iniciativas como a do seminário, para fortalecer a articulação da sociedade civil. “Entendo esta iniciativa como pertinente. É importante retomar estes mecanismos e construções históricas do movimento de mulheres lésbicas”, salientou.
Roselaine Dias, da Liga Brasileira de Lésbicas, apontou a importância do diálogo entre a SPM e a sociedade civil. “A criação da coordenação da diversidade da SPM é fundamental para a construção, em conjunto, de uma política que contemple o movimento”, afirmou.
A coordenadora da Diversidade, Lurdinha Rodrigues, afirmou que, pela segunda vez, a SPM se reúne com as organizações nacionais do movimento de mulheres lésbicas e que “as propostas encaminhadas na primeira reunião têm sido incorporadas aos planos de ação da SPM”. Além disso, Lurdinha apresentou às entidades o Edital de Chamada Pública para seleção de propostas que auxiliem a secretaria na execução de atividades em consonância com as diretrizes do Plano Nacional de Políticas para as Mulheres (PNPM).
Participaram do encontro: militantes da Liga Brasileira de Lésbicas (LBL); Articulação Brasileira de Lésbicas (ABL); Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT); Rede SAPATÁ; Rede Afro LGBT; Grupo Matizes, Coletivo Bil, além de membros do Conselho Nacional de Combate à Discriminação LGBT e do Conselho Nacional de Saúde.