“Mais importante que debater o suposto estupro no Big Brother Brasil é refletir sobre a violação da intimidade nos reality shows, diz filósofo”, que em entrevista concedida ao caderno Aliás “questiona a exploração da intimidade como artifício para alavancar audiência, especula se o direito individual à privacidade é renunciável e repudia o recurso à embriaguez para elevar a temperatura entre participantes de uma competição” – Contra a ética do varejo, entrevista com Renato Janine Ribeiro (O Estado de S. Paulo – 22/01/2012)
“O episódio serviu, no entanto, para mostrar como os eventos públicos podem se tornar incontroláveis na medida em que o público passa a ter um protagonismo cada vez maior por meio das redes sociais na internet.”- TV Globo está perdendo o controle do BBB para o Facebook, por Carlos Castilho (Observatório da Imprensa – 20/01/2012)
“(…) das redes sociais ouvimos um grito de protesto. Este, agora, seguido por várias instituições que exigem apuração e questionam os procedimentos no programa. Duas novidades importantes: as redes sociais fizeram diferença e a questão da violência contra a mulher entrou na pauta!” – O amor é lindo, por Marta Suplicy (Folha de S.Paulo – 21/01/2012)
“Em um ambiente cada vez mais permissivo, o reality show que já teve ares de programa antropológico do comportamento humano vira agora caso de polícia” – ‘BBB’ no limite da lei (IstoÉ – 20/01/2012)
“A Avon divulgou comunicado nesta quinta-feira para desvincular sua imagem à do Big Brother Brasil. Depois do polêmico caso de estupro, a marca esclarece que não é patrocinadora do reality da Globo.” – Veja a nota: Avon desvincula sua imagem à do “BBB” (AdNews – 19/01/2012)
“Edições do programa por 40 países colecionam casos de abusos, expulsões e até uma gravidez gerada no cativeiro. Versão sul-africana em 2007 registrou estupro; o agressor, apesar dos protestos, acabou se consagrando vencedor” – Polêmicas sexuais movem “Big Brother” (Folha de S.Paulo – 22/01/2012)
“O programa VerTV discute os excessos na programação da televisão brasileira. Questionados sobre a exibição de cenas de um suposto estupro no reality show Big Brother Brasil, da TV Globo, os convidados do programa [a psicóloga Roseli Goffman, integrante do Conselho Federal de Psicologia, e os jornalistas Renata Noiar e Cláudio Ferreira] vão responder à pergunta “a TV brasileira respeita o que determina a Constituição Federal? O que pode ser feito para que casos como este não se repitam?” (…) Mediado pelo sociólogo e professor universitário Lalo Leal Filho, o programa vai ao ar hoje, às 17h, na TV Brasil, e quarta-feira (25) na TV Câmara, onde será reprisado sexta-feira (24).” – Programa da TV Brasil discute excessos na programação da TV brasileira (Agência Brasil – 22/01/2012)
“No programa desta segunda-feira, um possível crime se transformou numa “comportamento” inadequado, um inquérito policial se tornou apuração “cuidadosa” da Globo, expulsão virou “eliminação” e as leis do país foram solapadas pelas regras de um reality show” – O BBB12 e a ‘arte’ de editar a realidade (Veja.com – 16/01/2012)