(O Estado de S.Paulo) Quando questionados sobre o financiamento das campanhas eleitorais, apenas 20% dos entrevistados pelo Ibope mostram preferência pelo atual modelo, em que os candidatos recebem recursos de empresas, de pessoas físicas e também dos cofres públicos, por meio do Fundo Partidário.
Do universo dos entrevistados que responderam à pergunta sobre esse tema (excluída a parcela que não soube se manifestar), 39% defenderam o chamado financiamento público exclusivo, em que apenas verbas do governo alimentariam as campanhas. Outros 14% se declararam favoráveis somente à permissão para que pessoas físicas contribuam – ou seja, 53% querem retirar as empresas do financiamento eleitoral.
A maioria também prefere mudar a forma como se reparte o eleitorado: o voto distrital é apoiado por 50%, e outros 21% preferem uma combinação desse modelo com as regras atuais.
Só existe rejeição à mudança quando o tema é a forma como se definem os candidatos a deputado. A grande maioria (74%) acha melhor manter o atual sistema de lista aberta, no qual os eleitores podem votar nas pessoas ou nos partidos.
Acesse o PDF: Maioria apoia que empresa seja proibida de doar verba (O Estado de S.Paulo, 25/08/2013)