(Folha de S.Paulo) Dez anos após a implantação das primeiras leis de cotas no país – no Rio de Janeiro e no Rio Grande do Sul -, 23% das vagas em universidades públicas são reservadas para políticas de ação afirmativa, de acordo com estudo do Grupo de Estudos Multidisciplinares de Ações Afirmativas (da Universidade do Estado do Rio de Janeiro). Isso representa cerca de 54 mil vagas. Porém, foram as instituições privadas as principais responsáveis pelo aumento da proporção de pretos e pardos no ensino superior.
No ensino superior público, o aumento foi de 314 mil para 530 mil, uma variação de 69%. No privado, o crescimento foi de 264%, de 447 mil para 1,6 milhão.
No total da população, a proporção desses grupos variou de 46% para 51%.
Sistema já foi avaliado por 7 universidades
Ao menos 18 universidades públicas já formaram alunos pelo sistema de cotas. Na Universidade do Estado do Rio de Janeiro, em 2009, as taxas de reprovação de cotistas e não cotistas foram de: 20,5% e 20,7%.
Veja essas matérias na íntegra:
Cresce nº de negros em universidades particulares (Folha de S.Paulo – 28/06/2011)
Sistema já foi avaliado por 7 universidades (Folha de S.Paulo – 28/06/2011)