29/11/2013 – 37,4% de jovens pretos e pardos estão no ensino superior, diz IBGE

29 de novembro, 2013

(Portal G1) Apesar do número de estudantes no ensino superior ter aumentado ao longo de dez anos, subiu de 9,8% em 2002 para 15,1% em 2012, a desigualdade entre brancos e pretos ou pardos na universidade ainda é grande. Segundo análise do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) feita com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) divulgada nesta sexta-feira (29), em 2012, enquanto 66,6% do total de estudantes brancos de 18 a 24 anos frequentavam o ensino superior, 37,4% dos estudantes pretos ou pardos estavam no mesmo nível.

Em relação aos dados regionais, em 2012, as regiões com maior concentração de estudantes no ensino superior, incluindo mestrado e doutorado, são Sul, Centro-Oeste e Sudeste, com taxas de 67,1%, 60,5% e 60%.

Se for avaliada a cor e raça do estudante, a maior concentração de universitários da cor branca está no Sul (71,3%), seguida por Centro-Oeste e Sudeste (ambas com 70,4%), Nordeste (53,3%) e Norte (49,1%). Os estudantes pretos e pardos estão mais concentrados no Centro-Oeste (51,2%), em seguida aparecem mais nas Regiões Sul (45,9%), Sudeste (43,7%), Nordeste (31,6%) e Norte (29,7%).

Analfabetismo estagnado
A boa notícia dos dados da Pnad 2012 que serviram de base para esta análise é que a taxa de analfabetismo no Brasil parou de cair. Em 2012, a taxa de analfabetismo das pessoas de 15 anos ou mais de idade foi estimada em 8,7%, o que correspondeu ao contingente de 13,2 milhões de analfabetos. Em 2011, essa taxa foi de 8,6% e o contingente foi de 12,9 milhões de pessoas.

Segundo o IBGE, a variação de 0,1 ponto percentual de 2011 para 2012 está dentro do “intervalo de confiança”, e não significa necessariamente que o analfabetismo aumentou, e sim que se manteve estatisticamente estável.

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