Não é só machismo. Apesar de essa ser a explicação mais fácil, o Brasil tem uma série de particularidades que o fazem amargar os piores lugares em rankings mundiais que avaliam a participação feminina na política. Em um dos estudos mais recentes, o Mulheres na Política 2020, divulgado pela ONU Mulheres em março, o país ocupa o penúltimo lugar entre as nações da América Latina no quesito representatividade feminina, englobando cargos executivos, legislativos e em ministérios. Só fica à frente de Belize e Haiti, em penúltimo e último lugar, respectivamente.
Atualmente, a representação feminina no Congresso brasileiro é de 15%. A proporção é ainda menor em outros cargos eletivos. Elas são apenas 13,5% entre os vereadores e 12% entre os prefeitos eleitos em 2016.
Por que estamos tão atrasados? Universa conversou com Hannah Maruci Aflafo, doutoranda e mestre em ciência política pela USP (Universidade de São Paulo), especialista em gênero e articuladora do movimento Mais Mulheres na Política, para listar alguns motivos que respondem essa pergunta.
Acesse a matéria completa no site de origem.