Pela primeira vez, Rio terá mulher na chefia da Defensoria Pública

17 de dezembro, 2022 Agência Brasil Por Léo Rodrigues

Patrícia Cardoso cumprirá mandato de dois anos

Em 68 anos de existência, a Defensoria Pública do Rio de Janeiro será chefiado por uma mulher pela primeira vez. Ontem (16), o governador Cláudio Castro nomeou para o posto Patrícia Cardoso. Ela tomará posse em janeiro para um mandato de dois anos, sendo permitida uma recondução.

Conforme a legislação, o defensor público-geral do Estado deve ser escolhido entre os integrantes de lista tríplice formada mediante votação dos membros da instituição. A eleição ocorreu no início de novembro e foram contabilizados 1.115 votos. Três candidatas disputaram o pleito. Patrícia foi a mais votada com 55,4%, sendo acompanhada por Suyan Liberatori, com 36,4%, e Sheila Soares, com 27,1%.

Embora legalmente pudesse escolher para o posto qualquer uma das três, o governador respeitou a tradição de nomear a mais votada. Em nota divulgada pela Defensoria Pública, Patrícia afirmou que pretende promover o desenvolvimento das atividades institucionais a partir do aprimoramento das ferramentas tecnológicas e estruturar cada vez mais a pauta de direitos da mulher. “Cada minuto da minha gestão será transformador sob a perspectiva de gênero, dentro e fora da instituição”, disse a nova defensora pública geral do Estado.

Patrícia Cardoso é graduada em Direito pela Universidade Gama Filho. Ingressou da Defensoria Pública em 1994 e se tornou titular do Núcleo de Defesa do Consumidor (Nudecon) a partir de 2011. Desde outubro de 2020, exerce a função de coordenadora cível da Defensoria Pública fluminense, sendo responsável por toda a assessoria institucional em matéria cível. Ela também foi professora de Direito da Universidade Estácio de Sá entre 1998 e 2010.

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