(Portal Brasil, 08/05/2015) Pelo menos 73% das mães com filhos até três anos exercem alguma atividade remunerada; desafio é conciliar posição no mercado de trabalho com os afazeres familiares
As mães brasileiras que exercem atividade profissional sabem do desafio que é conciliar uma melhor colocação no mercado de trabalho com os afazeres familiares. Denise Arruda Fonseca, 24 anos, é auxiliar administrativa e mãe de Júlio César, de dois anos. Há noves meses, a criança frequenta uma creche pública do Distrito Federal, o que trouxe um “alívio para o trabalho”.
Recentemente, ela perdeu a mãe e recebeu a tutela dos quatro irmãos, todos menores de idade. “Não tinha com quem deixar o Júlio. Agora fico tranquila, porque sei que ele é muito bem tratado na creche”, disse.
No Brasil, 73% das mães com filhos até três anos exercem alguma atividade remunerada, segundo a Secretaria de Políticas para Mulheres (SPM). A saída para melhorar a renda é a qualificação profissional. “Para que as mães de filhos pequenos possam se qualificar e trabalhar, o acesso à creche é indispensável”, afirma a ministra Eleonora Menicucci, da Secretaria de Políticas para as Mulheres.
O governo federal investiu R$ 7,7 bilhões para contratar seis mil creches e pré-escolas em 2.451 municípios em todos os estados. Com o auxílio das creches, mães de filhos pequenos podem buscar a qualificação adequada ao mercado de trabalho. Segundo o Ministério do Planejamento, quando estiverem todas em funcionamento, as unidades atenderão a cerca de 1,6 milhão de crianças em todo o País.
Brasil Carinhoso
Em 2014, o Brasil Carinhoso, programa do Plano Brasil sem Miséria voltado para a primeira infância garantiu a inscrição de 703 mil crianças de zero a três anos em creches. O número representa 19,6% das crianças que fazem parte do Bolsa Família. Em 2011, cerca de 492,8 mil crianças foram matriculadas.
Em parceria com as prefeituras, o governo federal transfere investimentos para que os municípios aumentem o acesso da população mais pobre aos serviços de educação infantil. Segundo o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), o percentual de crianças de baixa renda matriculadas em creche é menor do que a média nacional.
Com informações do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome e Secretaria de Políticas para Mulheres
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