(ONU Brasil, 29/04/2014) Representantes de ministérios da Mulher, da Agricultura e da Pesca, em conjunto com organizações de mulheres e organismos internacionais, ratificaram a necessidade de avançar na criação e na implementação de políticas públicas que promovam o empoderamento e a autonomia das mulheres do campo, durante um encontro realizado nos dias 10 e 11 de abril no Escritório Regional da FAO.
Na América Latina e no Caribe, a agricultura familiar constitui o segmento mais importante na produção de alimentos e cuja sustentabilidade tem uma contribuição fundamental das mulheres.
Mas as mulheres do campo têm menor acesso ao crédito, à criação de gado, à assistência técnica, à titularidade de terras e ao emprego rural na região, o que evidencia a desigualdade social e econômica na qual vivem e impede que coloquem todo o potencial na agricultura e na segurança alimentar, afirma a FAO.
Cerca de 58 milhões de mulheres vivem em áreas rurais da América Latina e do Caribe. Segundo a FAO, elas são peças-chave na luta contra a fome, não só como produtoras, mas também no papel múltiplo como principais encarregadas da alimentação das crianças e da aquisição, manipulação e preparação de alimentos.
“As mulheres do campo e indígenas têm um papel importante na transformação do atual sistema alimentar, contribuindo para o acesso e controle equitativo sobre a terra, a água, as sementes, a pesca e a biodiversidade agrícola dos que produzem alimentos”, ressaltou a embaixadora do Ano Internacional da Agricultura Familiar 2014, Mirna Cunningham.
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