Barreiras no acesso ao aborto em caso de estupro

28 de setembro, 2021

Neste terceiro episódio da série Direito ao aborto em caso de estupro, o Patrícia Galvão Podcast recebe Paula Sant’Anna Machado de Souza, coordenadora do Núcleo Especializado de Promoção e Defesa dos Direitos da Mulher da Defensoria Pública do Estado de São Paulo (Nudem/DPSP), e Ida Peréa Monteiro, médica ginecologista e obstetra do Hospital e Maternidade Mãe Esperança, em Porto Velho (RO), presidente da ASSOGIRO – Associação de Obstetrícia e Ginecologia de Rondônia e integrante da Rede Feminista de Ginecologistas e Obstetras. No programa, conversamos sobre as barreiras ao aborto em caso de estupro, tanto no âmbito do direito ao acesso à informação quanto do cumprimento da lei pelos serviços de saúde.

O objetivo da série Direito ao aborto em caso de estupro é debater o tema a partir dos dados da pesquisa Percepções sobre estupro e aborto previsto por lei, realizada pelos institutos Patrícia Galvão e Locomotiva em 2020. Segundo o estudo, para 88% dos entrevistados, toda cidade deveria ter serviços públicos para interrupção da gestação decorrente de estupro e 88% são a favor de que vítimas de estupro que engravidem possam escolher se querem ou não interromper a gravidez de forma legal e segura em um hospital público. E, ainda, apenas 54% das brasileiras e brasileiros conhecem a Lei do Minuto Seguinte, que garante atendimento integral e imediato a vítimas de estupro nos serviços de saúde sem a necessidade de fazer um boletim de ocorrência.

 


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