(UOL, 25/08/2015) Foi em 14 de agosto que o secretário-geral da ONU, o sul-coreano Ban Ki-moon, qualificou de “câncer” a enxurrada de acusações de abusos sexuais cometidos por seu pessoal contra civis em missões de paz. O contingente na República Centro-Africana (Minusca) estava na mira: uma operação de ruandenses e camaroneses no início do mês na capital, Bangui, havia terminado com a morte de um pai e seu filho adolescente e a suposta violação de uma menina de 12 anos. Também morreu um capacete-azul em confronto com a população. Segundo os dados facilitados até esse dia 14 pela ONU, a Minusca já reunia 57 denúncias, 11 delas de abusos sexuais contra menores. Isso pelo menos no papel, porque dois dias antes das palavras de Ban o escritório da ONU em Nova York havia sido informado sobre a violação de outras três jovens centro-africanas. Os abusos já somavam 60 casos, e não 57, em apenas 11 meses de missão.
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Acesse a íntegra no Portal Compromisso e Atitude: Ban Ki-moon qualifica “câncer” a enxurrada de acusações de abusos sexuais em missões de paz (UOL, 25/08/2015)