Negra, lésbica e moradora da periferia, Luana Barbosa era alvo frequente de abordagens policiais. Morreu após ser espancada por três agentes da Polícia Militar do Estado de São Paulo na frente de familiares, em Ribeirão Preto (SP), em 2016.
O registro de sua memória é narrado no Livro Feminicídio #InvisibilidadeMata em artigo da jornalista Tatiana Merlino.
Leia o capítulo: Luana Barbosa: Morta por ser mulher, negra, pobre, lésbica – por Tatiana Merlino
Além da história de Luana, o livro traz também um registro da memória de Amanda, Claudia, Eloá, Gerciane, Isamara, Laura. Mulheres cujas vidas foram interrompidas e que deixaram luto, dor e saudade.
Assassinadas por parceiros, ex, e por toda uma sociedade fundada sobre bases discriminatórias e desigualdades sociais que constroem o desvalor da vida de mulheres. Uma forma simbólica de homenagear estas mulheres e também as milhares de vítimas que têm suas identidades diluídas em estatísticas alarmantes.
O livro Feminicídio #InvisibilidadeMata foi produzido pelo Instituto Patrícia Galvão em parceria com a Fundação Rosa Luxemburgo. A obra debate as características dos feminicídios, denuncia sua perpetuação no Brasil – o quinto país com a maior taxa de assassinatos femininos no mundo – e destaca ainda a urgência do enfrentamento às violências contra as mulheres. Buscando ampliar este debate urgente e necessário, o livro está disponível também para consultas, compartilhamentos e download na íntegra no link (gratuito):
Acesse e baixe o livro Feminicídio #InvisibilidadeMata na íntegra