(Bebê.com| 03/06/2022 | Por Vanessa Gomes)
A gravidez deveria ser um momento especial na vida de Renata Kolya, professora de artes, 30, mas foi um grande pesadelo. “Nunca planejei ser mãe, não tinha essa vontade. A ideia surgiu depois que eu conheci o pai do meu filho”, conta. “Quando eu descobri que estava grávida, pesava 140 kg e aí fui atrás de obstetras para fazer o pré-natal e os exames”. Renata teve a atitude que qualquer gestante preocupada com a própria saúde e com a saúde do bebê teria. Mas o tratamento que ela recebeu foi diferente, logo no início.
A médica explicou que ela poderia ganhar um pouco de peso, de 10 a 12 kg, sem prejudicar a saúde do feto, mas pediu para ela emagrecer. Passou uma dieta hiper-restritiva e manipulou uma fórmula de remédio para perder peso. “Eu saí de lá meio desnorteada, não queria tomar remédio. Então, fui procurar outro médico”, lembra.
Renata encontrou um profissional mais velho, que atendia perto de onde ela morava, e que realmente passou todos os exames, encaminhou para o acompanhamento com um nutricionista e um endocrinologista, como tinha de ser. “Nos exames, foi detectada uma alteração leve de pré-diabetes. Comecei a tomar um medicamento prescrito pelo endócrino e passei a perder muito peso. Junto disso, fazia a dieta do nutricionista e evitava doces. Não comi uma bala, nem um grama de açúcar durante a gestação, porque eu acreditava que ia matar meu filho. Afinal, foi isso que ouvi de um dos médicos que me atendeu”, relata. Imagine o pânico!