(UOL, 16/02/2016) Em um mercado de trabalho no qual homens ganham mais do que mulheres, um levantamento de 29 estudos, feito em janeiro de 2015, fez uma descoberta inesperada sobre o tema. Marieka Klawitter, da Universidade de Washington, nos Estados Unidos, constatou que a parcela da população feminina homossexual ganha, em média, 9% a mais do que a heterossexual. Na comparação masculina, ao contrário, há uma perda de 11% para os gays. As informações são da versão on-line da revista britânica “The Economist”.
As pesquisas avaliadas foram feitas no Canadá, nos Estados Unidos, na Alemanha, no Reino Unido e nos Países Baixos e, de acordo com a publicação, não é possível estabelecer o motivo real para tal diferença. Porém, algumas possibilidades surgiram e uma delas é de que as lésbicas podem enfrentar uma “discriminação positiva”, já que os empregadores esperam que elas sejam mais competitivas e comprometidas do que suas colegas hétero.
Outra ideia é que, na ausência de um membro masculino no casal, as homossexuais têm mais responsabilidades financeiras no relacionamento e por isso podem ter de trabalhar mais para engordar a renda familiar.
Seja qual for a razão, a “The Economist” deixa claro que as lésbicas, assim como outras minorias, não são um grupo privilegiado. Estudos qualitativos mostram que elas enfrentam discriminação em processos relativos e, embora tenham a probabilidade de ganhar mais do que as mulheres heterossexuais, ainda recebem menos em relação aos homens.
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