Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais em números do Instituto Locomotiva

30 de maio, 2018

O próximo dia 3 de junho será marcado pela 22ª Parada Gay em São Paulo, a maior do mundo, segundo a Associação da Parada do Orgulho LGBT de São Paulo. A data é uma oportunidade para refletirmos sobre dados do Instituto Locomotiva que mostram como os direitos desse grupo são compreendidos (ou não) pela sociedade brasileira.

Em um país que matou 445 lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais em 2017, segundo o Grupo Gay da Bahia (GGB), como as pessoas lidam com temas como direitos LGBT, adoção por casais do mesmo sexo, transgeneridade e preconceito?

Nossos estudos, realizados em todo o país, mostram que 21% dos brasileiros se declaram contra os direitos LGBT. Quase metade das pessoas (49%) diz não saber o significado do termo “transgênero“. Além disso, 31% da população já presenciou algum amigo ou parente sofrer preconceito por causa da orientação sexual.

Apesar dos números negativos, é possível ver luz no fim do túnel: 4 em cada 10 brasileiros se dizem a favor dos direitos LGBT, sendo que 44% já se manifestaram sobre o tema.

46% das pessoas é a favor da adoção de crianças por casais homossexuais e 41% dizem que não haveria problema se tivessem um filho ou filha que fosse homossexual (entre as mães, o número é de 55%, contra 44% dos pais). E quando explicamos aos  nossos entrevistados o que é uma pessoa transgênero, 46% dos homens e 52% das mulheres afirmam ser a favor de que essa parcela da população possa mudar o nome de seus documentos para um que esteja de acordo com o gênero com o qual se identificam.

Mas o que a população LGBT tem a dizer? Dados do Instituto Locomotiva mostram que 40% dos brasileiros LGBT já sofreram preconceito. Apesar disso, 86% dizem ter orgulho de quem são.

Você pode ou não estar no grupo de 71% dos brasileiros que dizem ter um parente ou amigo homossexual. Independentemente disso, é fundamental observar que essa população ainda sofre com barreiras como o preconceito, a violência e a falta de informação. Para lidar com essa questão, o Instituto Locomotiva conta com estudos completos que ajudam a compreender o grupo LGBT.

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