Mulheres que atuam na defesa da Amazônia Legal são vítimas de violência

01 de fevereiro, 2022

Oito em cada 10 defensoras de direitos humanos e do meio ambiente relatam sofrer algum tipo de violência

(CNN Brasil  | 01/02/2022 | Por Isabelle Resende)

Uma pesquisa inédita realizada pelo Instituto Igarapé mostra que 8 em cada 10 defensoras de direitos e do meio ambiente sofreram alguma forma de violência enquanto atuavam na Amazônia brasileira, em 2021. Violência moral e física são os tipos mais frequentes entre os casos reportados.

Em pelo menos 30% dos casos, as vítimas desconhecem a identidade dos agressores. O instituto ouviu 132 mulheres dos estados do Acre, Amazonas, Maranhão, Pará e Roraima.

Os dados revelam que 100 delas já foram vítimas de violência motivadas por disputa pela posse de terra, exploração ilegal de madeira e minérios preciosos ou por causa da expansão do agronegócio. Pelo menos, 27 já sofreram mais de um tipo de violência e 12 disseram ter sofrido violência de mais de um agressor.

Segundo as informações coletadas pelo Instituto Igarapé, os cinco principais tipos de violência relatados por essas mulheres são: violência moral (27% do total de registros), violência física pessoal (19,7%), ameaça pessoal sem uso de armas (14,2%), violência psicológica (10,8%); e violência ou ameaça contra familiares (9,5%). A maioria das vítimas é preta (63%), seguida de pardas (41%) e indígenas (23%).

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