(Folha de S.Paulo) Programas custavam a partir de R$ 300 e eram feitos em estacionamentos, escritórios, motéis e até barcos
Garotas virgens valiam mais; esquema foi descoberto após mãe de garota de 13 anos desconfiar da filha
Cada passo das meninas exploradas sexualmente em Manaus era orientado.
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Roupa certa, horário no salão, modos de arrancar dinheiro dos clientes, truques para esconder a menstruação, pílulas do dia seguinte e até um aborto são citados em papéis da investigação obtidos pela reportagem.
Os programas aconteciam em qualquer hora e lugar: estacionamentos, escritórios, casas, motéis, barcos. Custavam a partir de R$ 300.
Garotas virgens, chamadas de “lacradas”, valiam muito nesse mercado. Um agenciador contou ter “vendido” uma delas por R$ 2.200.
“Ela ficou muito destruída. […] Era virgem mesmo, parece assustada quando voltou”, disse um suspeito, em gravação autorizada pela Justiça.
Entre os clientes –homens ricos– havia quem fizesse pedidos por meninas “tipo bebezinha”. As garotas eram como produtos. “Cata alguma coisa lá que a gente tem que mudar nosso cardápio, né?”, disse um dos agenciadores, sobre a necessidade de recrutar novas meninas.
Acesse a íntegra no Portal Compromisso e Atitude: Quadrilha orientava adolescentes sobre roupas e truques (Folha de S.Paulo – 08/12/2013)