A empresa reconheceu nesta terça-feira sua falta de supervisão sobre conteúdos que promovem a violência contra a mulher na rede social
(Portal Exame) O escritório da empresa Facebook, situado na Califórnia, reconheceu nesta terça-feira sua falta de supervisão sobre conteúdos que promovem a violência contra a mulher na rede social e prometeu soluções em resposta a um boicote publicitário promovido por grupos feministas.
Em um texto publicado em sua página Facebook Safety, a companhia admitiu que seus “sistemas para identificar e eliminar mensagens de ódio não funcionaram como deveriam”, em particular “no que se refere à violência de gênero”.
“Em alguns casos, o conteúdo não é eliminado tão rápido como queremos. Em outros, o conteúdo que deveria ser eliminado não foi ou foi avaliado com critérios defasados”, indicou a vice-presidente de Política Pública Global do Facebook, Marne Levine.
O Facebook ratificou sua vontade de continuar fomentando a liberdade de expressão em sua rede social, embora tenha reconhecido que deve prestar mais atenção nas publicações de seus mais de 1 bilhão de usuários. “Necessitamos melhorar e faremos”, completou Marne.
A decisão de Facebook veio à tona depois que no último dia 21 de maio várias dezenas de associações feministas, como a The Everyday Sexism Project e Women, Action & The Media, enviassem à direção da rede social uma carta aberta cobrando medidas mais severas em relação aos comportamentos agressivos contra a mulher.
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