Secretário-geral da ONU disse que prática é usada estrategicamente para humilhar, degradar; além disso, serve como campanha de limpeza étnica; ele reafirmou compromisso global para eliminar esse flagelo.
(Rádio ONU, 19/06/2017 – acesse no site de origem)
O secretário-geral da ONU, António Guterres, afirmou que o estupro e a violência sexual em áreas de conflito são táticas de terrorismo e de guerra.
Segundo Guterres, essas práticas são usadas estrategicamente para humilhar, degradar e destruir as pessoas e serve como campanha de limpeza étnica.
Compromisso
Este 19 de junho é o Dia Internacional para a Eliminação da Violência Sexual em Conflito. O chefe das Nações Unidas disse que nessa data, a comunidade internacional presta um tributo a mulheres, meninas, homens e meninos vítimas desses crimes.
Guterres reafirmou o compromisso global da organização para “eliminar esse flagelo”.
Para o secretário-geral, o estupro e a violência sexual não devem nunca serem minimizados como uma consequência inevitável de uma guerra. Ele declarou que a violência sexual é uma ameaça ao direito de cada cidadão a uma vida digna e à paz e à segurança da humanidade.
Esforço
Guterres explicou que a ONU está fazendo todo o esforço para lidar com as causas da violência sexual em conflitos usando diplomacia preventiva, incentivando desenvolvimento e construção da paz, encorajando ações nacionais e o fim da discriminação de gênero.
O secretário-geral assegurou que a ONU continuará monitorando, reportando e fornecendo cuidados às vítimas e não poupará nenhum esforço para que os responsáveis sejam levados à justiça.
Ele explicou que as Nações Unidas estão constantemente tentando melhorar a capacidade das tropas de paz na proteção de civis e buscar justiça nos casos de abusos.
Segundo Guterres, todos têm a responsabilidade de ajudar a acabar com esses crimes.
Edgard Júnior