(Ver TV, 29/06/2016) A cultura do estupro enraizada no Brasil se dá pela combinação de vários fatores, entre os quais os valores disseminados pela televisão. Espaços para discutir a questão com seriedade são poucos, quase inexistentes. Interessada em conquistar índices de audiência, a TV explora o corpo da mulher e faz da violência um grande espetáculo.
O apresentador Lalo Leal recebe a diretora executiva do Instituto Patrícia Galvão, Jacira Vieira, o presidente do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente, Fábio Paes, e a defensora pública do estado de São Paulo e coordenadora do núcleo especializado de promoção dos direitos da mulher, Ana Rita Prata.
A secretária-adjunta dos direitos humanos da Prefeitura de São Paulo, Djamila Ribeiro, relembra as origens da cultura do estupro no Brasil.
A Internet tem sido um instrumento importante na luta contra a cultura do estupro. A revista digital Pixel TV publicou o artigo Precisamos falar sobre a cultura do estupro na TV. Uma das autoras, a bibliotecária Maisa França, comenta o site e o artigo, por Skype.
Psicóloga e coordenadora do Observatório da Mulher, Rachel Moreno cita exemplos de países que enfrentaram a violência na TV em geral e aquela praticada contra a mulher.
A falta de cuidado da mídia ao relatar casos de estupro é uma das preocupações da consultoria Think Eva. O grupo preparou um manual para auxiliar os jornalistas nesse tipo de cobertura. Uma das fundadoras da consultoria, Maira Ligouri explica a iniciativa.
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