(UOL, 23/05/2016) Ludmilla esteve na Delegacia de Repressão aos Crimes de Internet (DRCI) do Rio de Janeiro, na tarde desta segunda-feira (23), para prestar queixa contra um internauta que a atacou no Instagram com comentários racistas. A cantora publicou cópias das agressões verbais na rede social e desabafou pedindo ajuda.
“Alguma autoridade pode me ajudar a identificar esse homem? Não é a primeira vez que ele faz isso, já até bloqueei ele, mas ele continua falando essas coisas em outros instas por aí. Que ódio, só quero a justiça mais nada. Nessa eu vou até o fim”, escreveu.
Ao UOL, o delegado da Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI), Alessandro Thiers, contou que as investigações já começaram e que em até 30 dias devem ser concluídas.
“Vamos tentar identificar quem foi a pessoa que postou isso na rede social. Temos uma pessoa que está sendo suspeita, mas ainda é cedo para revelar o nome”, disse.
Ela não é a única famosa a sofrer com esses ataques nas redes sociais. Recentemente, Taís Araújo, Sheron Menezzes, Maria Julia Coutinho e Cris Vianna também sofreram com mensagens criminosas e prestaram queixa na delegacia.
Em março, a Polícia Civil prendeu três homens que faziam parte de uma quadrilha que praticava crimes de ódio na internet e foram responsáveis pelos ataques direcionados à Taís Araújo. Eles foram soltos três dias depois após pedido do delegado Alessandro Thiers, para converter a prisão temporária dos réus em prisão preventiva.
Pela legislação, a prisão preventiva é cabível quando for imprescindível para as investigações do inquérito policial ou quando o indiciado não tiver residência fixa. Já a prisão temporária tem um prazo de duração de cinco dias, prorrogáveis por mais cinco.
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