(Diário de Pernambuco, 12/10/2015) Mais de 70% das mulheres em todo o mundo sofrem algum tipo de violência de gênero ao longo da vida, de acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU). Para diminuir o número alarmante, o ativista norte-americano Quentin Walcott, diretor da ONG Connect (organização dedicada ao combate da violência doméstica em Nova York, Estados Unidos), insiste numa solução pouco buscada: é preciso conversar com meninos e homens sobre o tema. Quentin esteve no Recife a convite do Consulado Americano e ministrou palestras em escolas da rede estadual e na Faculdade Guararapes sobre masculinidade, gênero e violência contra a mulher. Em entrevista ao Diario, ele ressaltou que investir apenas em assistência às vítimas é como estar colocando um curativo no problema. “Temos que ter homens e meninos – e até agressores – como aliados e ativistas contra todas as formas de violência”, disse.
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Acesse a íntegra no Portal Compromisso e Atitude: Um olhar sobre o homem violento: entrevista com o ativista Quentin Walcott (Diário de Pernambuco, 12/10/2015)