Ao longo de 2021, 89 jornalistas e meios de comunicação foram alvos de 119 ataques de gênero relacionados à profissão, o que representa quase 10 casos de agressões, ofensas, ameaças e intimidações por mês. Resultado do monitoramento da violência de gênero contra jornalistas, feito pela Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), os dados incluem ataques envolvendo identidade de gênero, sexualidade, orientação sexual, aparência e estereótipos sexistas, bem como episódios de agressão contra mulheres comunicadoras – cis ou trans – de forma geral.
Parte das informações obtidas a partir do monitoramento estão disponíveis na plataforma on-line do projeto. Nela, há estatísticas sobre as vítimas, agressores e tipos de violência cometidos contra profissionais da imprensa e veículos de comunicação com vieses feministas. O website foi atualizado, em janeiro deste ano, com números referentes a todo o ano de 2021. O monitoramento é patrocinado pela UNESCO.